quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Campanha Alimentação: direitos de todos


Mobilizar movimentos sociais, governos, personalidades públicas e artistas e cada um dos indivíduos para a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC nº 047/2003), que inclui a alimentação entre os direitos sociais estabelecidos no Artigo 6º da Constituição. Esse é o objetivo da campanha Alimentação: direito de todos, organizada pelo Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), com apoio de entidades públicas e da sociedade civil.
A mobilização prevê realização de várias ações e eventos em todos o país sobre o direito humano à alimentação adequada e saudável. A PEC já foi aprovada no Senado Federal e falta a Câmara dos Deputados aprovar também. A proposta é de autoria senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE).
Apesar do Brasil já ter ratificado diferentes tratados internacionais, o Consea avalia como prioritária a inclusão explícita do direito à alimentação no conjunto de direitos fundamentais garantidos pela Constituição. Isto irá fortalecer todo o processo de institucionalização do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional e o conjunto de políticas públicas em andamento, assim como para evitar retrocessos.
A campanha conta com o apoio de cineastas, artistas e personalidades públicas. Os Conseas estaduais e municipais também estão se organizando, procurando bancadas estaduais e sensibilizando os deputados para aprovarem a proposta.
Você e sua instituição poderão organizar atividades para divulgação da campanha e mobilizar mais participantes dessa luta. O apoio público à PEC poderá ser manifestado imediatamente através da assinatura do abaixo-assinado que será entregue aos parlamentares num ato público em setembro.
Além de assinar eletronicamente o abaixo-assinado você pode imprimir páginas para coletas de assinaturas e enviá-las para o Consea, endereço Palácio do Planalto, Anexo I, sala C2, Praça dos Três Poderes/ CEP: 70.150 – 900, Brasília - DF.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Má nutrição começa no berço


Pesquisa mostra que a maioria das crianças tem consumido alimentos industrializados em vez de saudáveis por culpa dos pais!!



A maioria dos pais oferecem aos filhos produtos industrializados no lugar de alimentos saudáveis antes do primeiro ano de vida, trocando até mesmo a amamentação exclusiva por alimentos ricos em gorduras e açúcares. A conclusão é de uma pesquisa realizada no departamento de Pediatria da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

O estudo, feito com 270 pais de crianças de berçários de creches públicas e filantrópicas, apontou que até salgadinhos e embutidos são dados para bebês e crianças por 67% dos pais, que são em sua maioria jovens e com baixa renda e escolaridade.

A nutricionista e autora do estudo, Maysa Helena de Aguiar Tolone, explica que a ingestão precoce e continuada de alimentos altamente calóricos e de baixo valor nutricional - como a maioria dos industrializados, está associado ao abandono do aleitamento materno e ao baixo conusumo de frutas, legumes, cereais e hortaliças.

Maysa explica que esse comportamento compromente o crescimento e desenvolvimento infantil, além de desencadear processos alérgicos, carências de vitaminas e minerais, doenças crônicas não transmissíveis e até diversos tipos de cânceres.

A pesquisa mostra também que, até os três meses de vida, 31% dos pais afirmam ter oferecidos açúcar ao filho, 49% chás e 18% mel. Até os 12 meses, esse número é mais alarmante ainda. O açúcar atinge o índice de 87%, o chá 88% e o mel 73%. "O uso precoce de açúcar faz parte de hábitos culturalmente estabelecidos e utilizados erroneamente pelas mães para 'satisfazer o paladar da criança', explica Maysa.

As crianças experimentam refrigerante muito cedo. Enter o primeiro e o sexto mês de vida, 12% delas já experimentaram. Até os nove meses, esse índice sobe para quase 20% e mais da metade (56,5%) já teve a bebida incluída no cardápio até o primeiro ano de vida.

Começar a educar o paladar não adoçando os sucos de frutas naturais pode ser a primeira providência. O sabor verdadeiro das frutas é, sem dúvida, mais saudável. Evitar sempre refrigerantes, líquidos sem valor nutritivo, também vale a pena. Outra dica é oferecer líquidos antes ou depois das refeições, não durante. Guloseimas? Não valem a pena. Muitos sabem, por outro lado, que compensa insistir em um cardápio diversificado, equilibrado, incluindo criações criativas de boa aceitação. Horários e rotina são fundamentais.

Fonte: CRN 6

domingo, 23 de agosto de 2009

Bebidas Energéticas: O café da nova geração?



Não é incomum os estudantes consumirem elevadas doses de bebidas energéticas para aumentar a sua concentração, já que estudam muitas vezes por toda a noite e com um elevado esforço mental. "As bebidas energéticas são o café de uma nova geração", diz Stéphanie Côté, nutricionista da Universidade de Montréal. "Essas bebidas são feitas de açúcar e cafeína e podem ter um impacto negativo sobre a saúde."

De acordo com um relatório de 2008, o consumo de bebidas energéticas apresenta uma tendência crescente para a faixa etária entre 18 a 24 anos de idade. Este segmento de mercado continua a crescer, à medida que crianças mais jovens começam a consumir estas bebidas antes de começarem mesmo a fazer qualquer tipo de actividade física.

Mas estas bebidas não são recomendados para atletas ou crianças com idade inferior a 12. "As bebidas energéticas não hidratam o corpo de forma eficiente", diz Côté. "Porque têm demasiado açúcar. E a cafeína não melhora necessariamente o desempenho físico. Em grandes quantidades, pode mesmo aumentar os riscos de fadiga e desidratação".

Vários estudos têm demonstrado que fortes doses de cafeína pode aumentar a hipertensão arterial, causar palpitações cardíacas, provocar irritabilidade e ansiedade, bem como causar dores de cabeça e insônia. Os Laboratórios de Nutrição Humana não recomendam que o consumo exceda em qualquer circunstância mais de duas latas por dia.

Mas muitos jovens não respeitar esta advertência. Além disso, perto de 50 por cento de jovens entre os 18 a 24 anos de idade afirmam consumir bebidas energéticas misturadas com álcool. Vodka Red Bulls está na moda, apesar das advertências contra misturar bebidas energéticas e álcool. "Normalmente quando alguém consome muito álcool, a sua cabeça gira e sente-se cansado. As bebidas energéticas cancelam estas sinais", explica Côté. "A pessoa sente-se bem e, portanto, continua a beber sem se aperceber já está bêbada."

Este comportamento pode ser destrutivo para o organismo a curto e a longo prazo, causar danos severos de saúde e em alguns casos, mesmo a morte. Por tanto, é desaconselhável a mistura de bebidas energéticas com álcool, seja em que circunstância for.

Fonte: Science Daily