sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Síndrome Metabólica



Para quem se incomoda com aquela “barriguinha” somente pelo aspecto estético, aí vai um alerta: o aumento da circunferência abdominal está diretamente relacionado com o aumento do risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares.

Além disto, quando este acontecimento vem associado a alterações nos exames laboratoriais, como: glicemia de jejum alterada, altos níveis de colesterol, aumento dos níveis de triglicérides, e hipertensão arterial, passa a ser portador da famosa Síndrome Metabólica.

Vamos Definir?

A Síndrome Metabólica (SM) ou plurimetabólica, já foi também denominada de síndrome X, pode ser definida como sendo um transtorno complexo, caracteriza-se pela associação de fatores de risco para doenças cardiovasculares.

Pode-se dizer que é uma doença dos tempos modernos, nos quais a obesidade, a alimentação inadequada e o sedentarismo além de se associarem, estão mais que presentes, se encontram correlacionados, conduzindo o individuo a elevados riscos a saúde.

Afinal, a Síndrome Metabólica aumenta o risco de mortalidade em cerca de 2 vezes e de desenvolvimento das doenças cardiovasculares em 3 vezes.

O consenso sobre a esta síndrome (2004) sugeriu que os indivíduos portadores de três ou mais dos seguintes critérios devem ser considerados como portadores de Síndrome Metabólica:

1. Obesidade abdominal: cintura > 102 cm em homens e > 88 cm em mulheres;

2. Hipertrigliceridemia (aumento dos níveis de triglicérides): > 150 mg/dL;

3. HDL colesterol: <>

4. Hipertensão arterial sistêmica > 130/85 mmHg;

5. Glicemia de jejum: > 110 mg/dL (recentemente, a Associação Americana de Diabetes sugeriu que os valores de normalidade para glicemia de jejum fossem reduzidos para, no máximo, 99 mg/dL, sendo possível que esse critério seja adotado também para síndrome metabólica em um próximo consenso);

Prevalência: as manifestações começam na idade adulta e aumentam com o envelhecimento, embora acometa mais o sexo masculino, mulheres com ovários policísticos estão sujeitas a desenvolver a síndrome metabólica, mesmo sendo magras.

Sintomas: se torna uma doença perigosa, afinal os sintomas são silenciosos.

As primeiras medidas a serem tomadas: ALIMENTAÇÃO ADEQUADA E ATIVIDADE FISICA.

Ter uma vida saudável, ativa e feliz faz toda a diferença na prevenção e também no tratamento de patologias associadas a alimentação, ao sedentarismo, ou seja, na falta de qualidade de vida!

Tente ir sempre ao encontro da qualidade de vida e da felicidade!

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Exercícios podem reduzir a fome dos gordinhos


Uma boa notícia para os obesos, surgida no Brasil: a prática regular de atividades físicas ajuda a diminuir o peso não apenas por proporcionar gasto calórico - ela também reduz o apetite. A descoberta é de estudo realizado pelos pesquisadores Eduardo Ropelle e José Barreto, ligados à Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). A pesquisa foi feita com ratos e camundongos, mas, segundo Ropelle, é possível traçar paralelos com seres humanos.

"Percebemos que a ingestão de gorduras saturadas impede a ação dos hormônios responsáveis pelo controle da ingestão alimentar, porque provocam uma inflamação em neurônios do hipotálamo, que é um centro controlador da fome no cérebro. Assim, o sujeito tem a sensação de saciedade bloqueada e acaba comendo mais", explica Ropelle. "A prática regular de atividades físicas pode reverter essa situação: algumas proteínas produzidas pelo músculo durante o exercício reduzem a inflamação, fazendo com que os hormônios possam trabalhar de maneira correta."

As atividades recomendadas por Ropelle, que tem formação em educação física, são aeróbias e de intensidade moderada: caminhada acelerada, hidroginástica, corrida na esteira, bicicleta e natação. E devem ser praticadas com regularidade. "Se o indivíduo deixa de fazer exercício e segue com uma dieta rica em gordura saturada, ele pode voltar a engordar."

O estudo, aliás, confirmou o malefício das gorduras saturadas. Ao dificultar a ação dos hormônios leptina e insulina, que controlam a fome, aquelas substâncias abrem brecha para o consumo alimentar exagerado.

Obesos - De acordo com o pesquisador, a descoberta é útil especialmente para obesos, que têm neurônios inflamados no hipotálamo e podem, por meio do exercício, combater o problema - voltando, assim, a se sentirem satisfeitos ao comer. Quem não tem inflamação e não sofre de falta de saciedade não deve ter o mesmo benefício. "Nos animais normais testados na pesquisa, os magros, que não têm problema de sinalização da saciedade, o exercício físico não alterou a ingestão alimentar", diz Ropelle.


Fonte: Rebraae

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Campanha Alimentação: direitos de todos


Mobilizar movimentos sociais, governos, personalidades públicas e artistas e cada um dos indivíduos para a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC nº 047/2003), que inclui a alimentação entre os direitos sociais estabelecidos no Artigo 6º da Constituição. Esse é o objetivo da campanha Alimentação: direito de todos, organizada pelo Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), com apoio de entidades públicas e da sociedade civil.
A mobilização prevê realização de várias ações e eventos em todos o país sobre o direito humano à alimentação adequada e saudável. A PEC já foi aprovada no Senado Federal e falta a Câmara dos Deputados aprovar também. A proposta é de autoria senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE).
Apesar do Brasil já ter ratificado diferentes tratados internacionais, o Consea avalia como prioritária a inclusão explícita do direito à alimentação no conjunto de direitos fundamentais garantidos pela Constituição. Isto irá fortalecer todo o processo de institucionalização do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional e o conjunto de políticas públicas em andamento, assim como para evitar retrocessos.
A campanha conta com o apoio de cineastas, artistas e personalidades públicas. Os Conseas estaduais e municipais também estão se organizando, procurando bancadas estaduais e sensibilizando os deputados para aprovarem a proposta.
Você e sua instituição poderão organizar atividades para divulgação da campanha e mobilizar mais participantes dessa luta. O apoio público à PEC poderá ser manifestado imediatamente através da assinatura do abaixo-assinado que será entregue aos parlamentares num ato público em setembro.
Além de assinar eletronicamente o abaixo-assinado você pode imprimir páginas para coletas de assinaturas e enviá-las para o Consea, endereço Palácio do Planalto, Anexo I, sala C2, Praça dos Três Poderes/ CEP: 70.150 – 900, Brasília - DF.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Má nutrição começa no berço


Pesquisa mostra que a maioria das crianças tem consumido alimentos industrializados em vez de saudáveis por culpa dos pais!!



A maioria dos pais oferecem aos filhos produtos industrializados no lugar de alimentos saudáveis antes do primeiro ano de vida, trocando até mesmo a amamentação exclusiva por alimentos ricos em gorduras e açúcares. A conclusão é de uma pesquisa realizada no departamento de Pediatria da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

O estudo, feito com 270 pais de crianças de berçários de creches públicas e filantrópicas, apontou que até salgadinhos e embutidos são dados para bebês e crianças por 67% dos pais, que são em sua maioria jovens e com baixa renda e escolaridade.

A nutricionista e autora do estudo, Maysa Helena de Aguiar Tolone, explica que a ingestão precoce e continuada de alimentos altamente calóricos e de baixo valor nutricional - como a maioria dos industrializados, está associado ao abandono do aleitamento materno e ao baixo conusumo de frutas, legumes, cereais e hortaliças.

Maysa explica que esse comportamento compromente o crescimento e desenvolvimento infantil, além de desencadear processos alérgicos, carências de vitaminas e minerais, doenças crônicas não transmissíveis e até diversos tipos de cânceres.

A pesquisa mostra também que, até os três meses de vida, 31% dos pais afirmam ter oferecidos açúcar ao filho, 49% chás e 18% mel. Até os 12 meses, esse número é mais alarmante ainda. O açúcar atinge o índice de 87%, o chá 88% e o mel 73%. "O uso precoce de açúcar faz parte de hábitos culturalmente estabelecidos e utilizados erroneamente pelas mães para 'satisfazer o paladar da criança', explica Maysa.

As crianças experimentam refrigerante muito cedo. Enter o primeiro e o sexto mês de vida, 12% delas já experimentaram. Até os nove meses, esse índice sobe para quase 20% e mais da metade (56,5%) já teve a bebida incluída no cardápio até o primeiro ano de vida.

Começar a educar o paladar não adoçando os sucos de frutas naturais pode ser a primeira providência. O sabor verdadeiro das frutas é, sem dúvida, mais saudável. Evitar sempre refrigerantes, líquidos sem valor nutritivo, também vale a pena. Outra dica é oferecer líquidos antes ou depois das refeições, não durante. Guloseimas? Não valem a pena. Muitos sabem, por outro lado, que compensa insistir em um cardápio diversificado, equilibrado, incluindo criações criativas de boa aceitação. Horários e rotina são fundamentais.

Fonte: CRN 6

domingo, 23 de agosto de 2009

Bebidas Energéticas: O café da nova geração?



Não é incomum os estudantes consumirem elevadas doses de bebidas energéticas para aumentar a sua concentração, já que estudam muitas vezes por toda a noite e com um elevado esforço mental. "As bebidas energéticas são o café de uma nova geração", diz Stéphanie Côté, nutricionista da Universidade de Montréal. "Essas bebidas são feitas de açúcar e cafeína e podem ter um impacto negativo sobre a saúde."

De acordo com um relatório de 2008, o consumo de bebidas energéticas apresenta uma tendência crescente para a faixa etária entre 18 a 24 anos de idade. Este segmento de mercado continua a crescer, à medida que crianças mais jovens começam a consumir estas bebidas antes de começarem mesmo a fazer qualquer tipo de actividade física.

Mas estas bebidas não são recomendados para atletas ou crianças com idade inferior a 12. "As bebidas energéticas não hidratam o corpo de forma eficiente", diz Côté. "Porque têm demasiado açúcar. E a cafeína não melhora necessariamente o desempenho físico. Em grandes quantidades, pode mesmo aumentar os riscos de fadiga e desidratação".

Vários estudos têm demonstrado que fortes doses de cafeína pode aumentar a hipertensão arterial, causar palpitações cardíacas, provocar irritabilidade e ansiedade, bem como causar dores de cabeça e insônia. Os Laboratórios de Nutrição Humana não recomendam que o consumo exceda em qualquer circunstância mais de duas latas por dia.

Mas muitos jovens não respeitar esta advertência. Além disso, perto de 50 por cento de jovens entre os 18 a 24 anos de idade afirmam consumir bebidas energéticas misturadas com álcool. Vodka Red Bulls está na moda, apesar das advertências contra misturar bebidas energéticas e álcool. "Normalmente quando alguém consome muito álcool, a sua cabeça gira e sente-se cansado. As bebidas energéticas cancelam estas sinais", explica Côté. "A pessoa sente-se bem e, portanto, continua a beber sem se aperceber já está bêbada."

Este comportamento pode ser destrutivo para o organismo a curto e a longo prazo, causar danos severos de saúde e em alguns casos, mesmo a morte. Por tanto, é desaconselhável a mistura de bebidas energéticas com álcool, seja em que circunstância for.

Fonte: Science Daily

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Anvisa deve mudar rótulo de suplemento alimentar


A agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) quer que barras de proteínas, repositores energéticos, sachês e outros suplementos alimentares sejam classificados como alimentos para atletas. A proposta, já discutida em consulta pública, pretende evitar o consumo desnecessário deste tipo de produto, cujas vendas vêm aumentando de forma significativa no país.

"Para quem faz exercícios moderados, mesmo que todos os dias da semana, uma alimentação balanceada é o suficiente. Não é preciso suplementos", afirma a gerente-geral de alimentos da agência, Denise Resende. O efeito prático é que esses alimentos passariam a estampar advertência de que são produtos destinados a atletas.

Para a diretora, pessoa que praticam atividade física no laser são bombardeadas por uma ação de marketing que associa o uso de suplementos à melhoria do desempenho, a um corpo forte e bem condicionado. "não éo suplemento que vai garantir essas condições", diz.

Ela alerta que o consumo excessivo de suplementos pode trazer prejuízos à saúde. "Tanto é que, no texto da resolução, incluimos um alerta para que o produto não seja consumido por crianças, gestantes, idosos e portadores de enfermidades".

De olho no mercado crescente, a Associação Brasileira de Produtos Nutricionais (Abrenutri) organizou um manifesto contra a proposta. "A medida é desnecessária, exagerada, um desrespeito à liberdade", avalia o presidente da Abrenutri, Euclésio Bragança. Embora a resolução não proiba o uso de produtos pelos não atletas, ele está convicto de que os novos termos poderão trazer prejuízos ao setor.

Segundo ele, o alerta nas embalagens de que o produto é destinado para atletas pode afastar parte dos consumidores. Bragança conta que o manifesto ja reuniu 7 mil assinaturas.

Entre os argumentos usados está o de que a resolução fere a liberdade de escolha. "O que é alimentação balanceada?", questiona. Ele acrescenta ainda que as pessoas têm direito de substituir uma refeição por um complemento, desde que tenham vontade.

A gerente da Anvisa observa que, mesmo com a resolução, nada vai impedir o consumo. "Complementos são considerados alimentos. E alimentos não são proibidos", diz. Mas ela observa que cabe à agência fazer recomendações para garantir que os produtos sejam usados de forma adequada.

Pela regulamentação, empresas devem colocar nos rótulos advertências como a necessidade de o uso do produto sob recomendação de nutricionista ou médico. E, ainda, que o produto não substitui uma alimentação equilibrada. Também não podem haver expressões que façam referências a hormônios ou queima de gorduras, anabolizantes ou hipertrofia muscular.

A consulta pública já terminou. Agora, as sugestões estão em análise pela Anvisa. Uma audiência pública deverá ser marcada para discutir as alterações e, terminada esta etapa, a resolução será publicada.


Fonte: Hoje em Dia - MG

domingo, 7 de junho de 2009

Comida infantil tem qualidade pior no País, diz pesquisa

Fabricantes multinacionais de alimentos infantis anunciam e vendem no Brasil produtos menos saudáveis do que os comercializados na Europa e nos Estados Unidos. Visando as crianças, as companhias adotam aqui publicidade mais permissiva do que nas nações mais ricas.


Essas são algumas das conclusões de pesquisa realizada em parceria pelo Instituto Alana e o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor entre janeiro e fevereiro deste ano e divulgada para pressionar o governo federal a adotar restrições para a publicidade de alimentos infantis. Entre dez multinacionais que fizeram publicidade em sites e durante programação infantil na TV ao longo do período analisado nove adotam “duplo padrão de conduta”. Isto é: produtos e anúncios feitos para o Brasil jamais poderiam ser veiculados lá fora, segundo a autorregulamentação que as multinacionais adotam nos Estados Unidos e na Europa, por exemplo. O Brasil discute desde 2006 uma regulamentação específica sobre publicidade de alimentos industrializados e limites para quantidades de açúcar, gorduras e sódio. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sugeriu em consulta pública, por exemplo, que alimentos com excesso de açúcar são aqueles com 15 e 100 gramas ou 7,5 gramas por mililitro ou mais. No caso de gordura saturada, os alimentos com excesso são aqueles com 5 gramas ou mais da substância por 100 ou 2,5 gramas por 100 mililitros. Os padrões da Anvisa foram usados também para a pesquisa, mas as ONGs que organizaram o estudo tomaram como referenciais principalmente as composições nutricionais e as regras para anúncios de acordo com Organização Mundial da Saúde e regulamentação nos EUA e Europa.

Fonte: Agência Estado

domingo, 31 de maio de 2009

Teste comprova malefícios dos refrigerantes

Fonte: CFN

Bebidas contêm substâncias ligadas a câncer e hipertensão, entre outras doenças!!

Rio - Refrigerante em excesso pode causar danos ao organismo. A Associação Pro Teste Consumidores analisou 24 marcas e constatou que 7 têm benzeno - substância cancerígena. Também foram encontrados corantes ruins para crianças e altos níveis de açúcar, adoçante, sódio e conservantes.
Níveis de benzeno acima do aceitável foram vistos nas marcas Fanta Laranja Light e Sukita Zero. Amostras de Fanta Laranja e Sukita, normais, diet e light, tinham o corante amarelo crepúsculo, que pode causar hiperatividade em crianças.
Já o amarelo tartrazina, que pode causar alergias, foi encontrado em todas as versões do Grapette. A Pro Teste alertou que o ácido fosfórico dos refrigerante à base de cola reduz a absorção de cálcio, podendo causar osteoporose.
A associação analisou as versões tradicional e diet das marcas Aquarius Fresh, Aqua Zero, H2OH, Coca Cola, Dolly Cola e Guaraná, Guaraná Kuat, Pepsi, Sukita, Fanta Laranja, Sprite, Grapette e Soda.
A Coca Cola (Aquarius Fresh, Aqua Zero, H2OH, Fanta, Kuat e Sprite) informou que a quantidade de açúcar é suficiente para dar sabor à bebida e que os índices das outras substâncias são avaliados pelo Ministério da Saúde. A AmBev (Pepsi, Sukita e Soda) não comentou a pesquisa. O Grapette disse que os ingredientes usados são permitidos.

SUBSTÂNCIAS EM EXCESSO E MALES

AÇÚCAR
Pode causar Obesidade e diabetes. Versões normais de Coca, Pepsi, Kuat, Fanta, Sukita, Sprite e Soda.
ADOÇANTE
Afetaria o sistema nervoso. Aqua Zero Açúcar, Kuat Zero, Fanta Light, Soda Diet, Sprite Zero, Grapette (duas versões).
SÓDIO
Pode causar hipertensão. Aqua Zero Açúcar, H2OH, Coca (Ligh e Zero), todas as versões de Kuat, Fanta Laranja, Sukita, Soda, Sprite e Grapette.
BENZENO
Substância cancerígena. Sprite Zero e todas as versões de Fanta e Sukita.
CORANTES
Ligados a hiperatividade e alergia. Todas as versões de Fanta, Sukita e Grapette

MP da alimentação escolar é aprovada no Congresso

O Senado Federal aprovou nesta quarta-feira (27) o projeto de lei de conversão (PLV08/09) decorrente da Medida Provisória sobre alimentação escolar, em vigor desde janeiro. O projeto agora aguarda a sanção do Presidente da República para se tornar lei. O texto aprovado aplia a alimentação para o ensino médio e para a educação de jovens e adultos.
Outra vitória é que a medida institucionaliza como lei a atuação do nutricionista como o responsável técnico pela alimentação escolar nos estados, municípios, DF e escolas federais. No projeto, o profissional aparece como quem deve elaborar o cardápio, utilizando os gêneros alimentícios básicos e respeitando as referências nutricionais, os hábitos alimentares, a cultura e a tradição alimentar da localidade. O profissional deve pautar-se na sustentabilidade e diversificação agrícola da região, na alimentação saudável e adequada.
O projeto aprovado também amplia o Programa Nacional de Transporte Escolar (PNATE), para os alunos do ensino médio de áreas rurais. O Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) também foi estendido a toda a educação básica e escolas de educação especial.

domingo, 24 de maio de 2009

Estudo revela lista com 31 alimentos mais saudáveis

De acordo cm o novo relatório do Fundo Mundial para a Pesquisa do Câncer e do Instituto Americano para a Pesquisa do Câncer, 30% dos principais tipos de cânceres poderiam ser prevenidos com dieta adequada e atividade física. Entre as principais recomendações do último concenso, que envolveu especialistas de todo o mundo, estão aumentar a ingestão de frutas, verduras e legumes, reduzir o consumo de carne vermelha, embutidos e produtos industrializados.
Para divulgar os benefícios de um alimentação saudável, o empresário americano David H. Murdock, 86 anos, criou um campus de pesquisa na Universidade da Carolina do Norte, EUA. Lá, uma série de estudiosos renomados elencaram uma lista com 31 alimentos mais saudáveis do planeta.
A nova recomendação é que a ingestão de carne vermelha seja reduzida pra 500 gramas por semana, cerca de três bifes pequenos, e que os embutidos sejam, se possível, riscados do cardápio. Embutidos como presunto, salame e salsicha contêm nitratos e nitritos, conservantes que estimulam lesões nas células, que ficam maos suscetíveis a mutações que geram tumores. E são ricos em sal, que agride o aparelho digestivo. Nem mesmo a linha light escapa, já que mesmo embutidos pobres em gordura têm muito conservantes e sal.
Já outras carnes, como a carne vermelha magra, o frango e o peixe, devem ser cozidas ou preparadas no forno. Desta forma, evita-se que as altas temperaturas da fritura ou da grelha formem compostos cancerígenos conhecidoscomo aminas heterocíclicas (AHCs).
No relatório, médicos e nutricionistas recomendam aumentar a ingestão de frutas e verduras. No Brasil, menos de um terço da população come esses alimentos diariamente. No Rio de Janeiro, apenas 7% da população consome com regularidade cinco porções de frutas e legumes, a quantidade recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
CONFIRA ALGUNS DOS ALIMENTOS...
  • Maçã: além de melhorar o sistema imunológico, é benéfico na luta contra o câncer de próstatae diminui os riscos do Mal de Alzheimer.
  • Alcachofra: ajuda na coagulação sanguínea, é rico em antioxidantes e baixa o colesterol ruim.
  • Rúcula: reduz os riscos de problemas congênitos, de fraturas e protege a saúde dos olhos.
  • Aspargos: é nutritivo para as bactérias benéficas do intestino, além de ser saudável para o coração.
  • Abacate: reduz os danos do fígado, o risco de câncer de boca e abaixa os níveis de colesterol.
  • melão: reforça o sistema imunológico, protege a pele contra queimauras solares e reduz inflamações.
  • Amora: ajuda a construção óssea, diminui o apetite e aumenta a queima de gordura.
  • Abóbora menina: ajuda na visão noturna, combate as rugas e promove a saúde cardíaca.
  • Banana: aumenta a queima de gordura corpórea, diminui riscos de câncer de rim e reduz os sintomas da asma em crianças.
  • Cenoura: rico em antioxidantes, previne a catarata e protege contra alguns tipos de câncer.
  • Couve-flor: estimula a desintoxicação, suprimi o crescimento das células cancerígenas da mama e ajuda na prevenção do câncer de próstata.
  • Cereja: alivia as dores causadas ela artrite e gota, reduz o colesterol ruim e diminui inflamações.
  • Repolho: protege os olhos contra os danos solares e a catarata, aumenta a densidade óssea.
  • Kiwi: combate as rugas, previne os coágulos sanguíneos e ajuda na constipação.
  • Manga: melhora a imunidade sanguínea, reduz o colesterol e protege as artérias.
  • Cogumelos: promove a desintoxicação do organismo, reduz os riscos de câncer de colo e próstata, e diminui a pressão sanguínea.
  • Laranja: reduz os níveis de colesterol e o apetite, além de diminuir os riscos de câncer de boca, garganta, mama e estômago.
  • Mamão papaya: ajuda na digestão, reduz os riscos de cêncer de pulmão e aceleraa queima de gorduras.
  • Abacaxi: melhora a saúde das articulações, reduz os sintomas da asma e acelera a melhora pós-cirúrgica.

sábado, 23 de maio de 2009

Proteína do ovo sim! Ovo crú não!!


Quem já freqüentou uma academia de ginástica deve conhecer as lendas que envolvem o consumo de ovo cru. Dizem que o alimento, ingerido “in natura”, traria um maior vigor físico.
Tudo lenda! Na verdade, o ovo consumido cru possui muitos pontos negativos. Um deles é a presença do fator anti-nutricional avedina. Essa proteína age em nosso organismo comprometendo a absorção de uma vitamina do complexo B denominada biotina, fundamental para os processos de produção de energia.
Outro ponto bastante complicado é a grande ocorrência de salmonelas no ovo cru. Quando ingerimos grande quantidade desse microorganismo, desencadeamos a salmonelose. O problema é caracterizado por dor de cabeça, cólicas intestinais, diarréia, febre e vômitos. A salmonela é resistente ao congelamento, mas é destruída quando aquecida nas preparações culinárias.
Portanto, ao consumir o ovo, saiba que ele representa um ótimo alimento, desde que seu consumo seja feito nas diversas maneiras de preparo da culinária. O consumo de ovo cru , ao contrário do que se pensa, é mais prejudicial do que benéfico.

domingo, 3 de maio de 2009

Chocolate: amigo ou inimigo?

Com moderação e fazendo parte de uma alimentação nutricionalmente equilibrada, o chocolate amargo pode ser um grande aliado do CORAÇÃO E DO HUMOR!
Uma revisão de vários estudos sobre chocolate realizada por pesquisadores da Universidade da Califórnia e publicada pela American Dietetic Association em fevererio de 2003, mostrou que o chocolate escuro/amargo, feito do cacau puro e sem a adição das gorduras do leite contém alto teor de flavonóides, antioxidantes que reduzem os riscos das doenças cardiovasculares. Além disso, o cacau contém um teor considerável de ácido oleico, o mesmo ácido graxo monoinsaturado encontrado no azeite de oliva. Entretanto... sem exageros! Mesmo tendo "gorduras do bem", o chocolate é composto em grande parte por açúcar e gorduras, fazendo com que tenha uma alta densidade energética. Todos esses benefícios funcionais do chocolate amargo não se aplicam ao chocolate ao leite e nem ao chocolate branco, devido às gorduras saturadas do leite que são acrescentadas no processo de fabricação dos mesmos.Porque gostamos tanto de chocolate? A mistura "mágica" de gordura, açúcar, aroma e textura, faz com que a maioria das pessoas fique "perdidamente apaixonada" por chocolate, desencadeando o "craving" (mecanismo semelhante ao vício). Além das características sensoriais únicas que o chocolate desperta, nosso organismo tem mecanismos de auto-defesa e auto-medicação, buscando no chocolate a solução para deficiências nutricionais (falta de magnésio, por exemplo) e desequilíbrios de neurotransmissores que regulam o humor (dopamina e serotonina). A deficiência de magnésio afeta a produção de dopamina, neurotransmissor relacionado à alegria e satisfação e 100 gramas de chocolate fornecem 100 miligramas de Magnésio. Fora tudo isso, o chocolate contém ainda metilxantinas, substâncias psicoativas que atuam como estimuladores do Sistema Nervoso Central e que induzem a um bem estar emocional geral e uma maior sensação de prazer.
"As informações fornecidas não são individualizadas. Portanto, o nutricionista deve ser consultado antes de se iniciar um tratamento e/ou acompanhamento nutricional."

quinta-feira, 30 de abril de 2009

O combate à gripe começa na mesa



Aproveitando toda essa repercussão da gripe suína, vou falar um pouco do papel da nutrição na influenza. Todo mundo sade que com a mudança brusca na temperatura, aumenta o risco de transmissão da gripe. A alimentação é uma das melhores maneiras para se prevenir. Ela fortalece o sistema imunológico e também ajuda você a se recuperar do vírus.

Nesse tempo meio louco, para não ficar doente, é preciso muita cautela. Caso contrário, você corre o risco de contrair o vírus influenza, responsável pela nossa velha conhecida gripe.

É regra geral as pessoas terem de três a quatro vezes mais quadros infecciosos nas vias respiratórias aéreas durante esse período. O vírus da gripe propaga-se muito rapidamente, principalmente em ambientes fechados e quando o clima está seco. Quando se instala no organismo, ele também pode trazer complicações sérias como pneumonia, sinusite e até doenças fatais, como a meningite.
Segundo os pneumologistas, com exceção da vacina, que ajuda a prevenir a gripe, poucos remédios influem nesse processo, a não ser alguns anti-virais que devem ser administrados nas primeiras 12 horas, a partir dos sintomas iniciais.
A boa notícia, no entanto, é que é possível fortalecer o seu organismo com uma simples aliada: a alimentação. Por isso, preparei algumas dicas com nutrientes especiais que vão ajudar você a se recuperar e a reagir durante o estado gripal.
VITAMINA A: tem ação antiinflamatória. É encontrada no pêssego, caqui, cenoura, leite, queijo, ricota, iogurte, mamão, laranja, brócolis, gema, abacaxi.
VITAMINA B: aumenta a imunidade do organismo. Está presente no levedo de cerveja, lentilha, arroz integral, gengibre, peixe, semente de girassol, soja, germe de trigo, banana, verduras verdes, abacate, melão, vísceras, galinha, gema de ovo e nozes.
VITAMINA C: atua como antioxidante, aumenta a imunidade, contribui para o melhor desempenho físico, otimiza a absorção do ferro e promove a cicatrização. Pode ser encontrada no kiwi, manga, tomate, couve, espinafre, escarola, gengibre, salsa, acerola, limão e poncã.
SELÊNIO: antioxidante, imunoestimulante, desintoxicante e antiinflamatório. Está presente na cebola, gengibre e salsa.
LENTINAN: imunoestimulante, aumenta a produção das células de defesa do organismo. É encontrado nos cogumelos shiitakes.
ZINCO: presente em alguns alimentos, como aveia, feijão e leite, colabora para a diminuição de resfriados, gripes e outras doenças comuns do inverno.
Alguns alimentos são capazes de deixar o seu organismo mais resistente!!!

INHAME: fortalece os gânglios linfáticos.
IOGURTE: estudos mostraram que os lactobacilos presentes no iogurte recuperam a flora intestinal e fortalecem o sistema imunológico. Dose: um copo por dia.
GENGIBRE: fortalece o sistema de defesa. Pode ser usado em conserva na preparação dos pratos ou como chá, todos os dias.
ESPECIARIAS: alecrim, sálvia, orégano, sementes de mostarda e de erva-doce, salsinha, cebolinha e canela em pau possuem compostos fenólicos, substâncias que anulam a ação dos radicais livres.
GOIABA: rica em vitamina C, é uma arma poderosa contra infecções, fadiga e processos alérgicos.
MELANCIA: rica em betacaroteno (pró-vitamina A) e em vitaminas do complexo B e C. Também tem cálcio, fósforo, ferro e grande quantidade de água. Hoje, já se sabe que o licopeno e a glutationa, substâncias que a melancia possui em abundância, protegem o organismo contra os radicais livres.
MAÇÃ: a maçã se destaca pelo seu alto teor em vitaminas do complexo B, C e E, potássio e fibras. Ela tem ação benéfica e protetora em toda a mucosa digestiva. Além disso, ajuda a regular o sistema nervoso, evita problemas de pele e previne a fadiga mental e física.
CANJA DE GALINHA: muito receitada pelas nossas avós, é um prato nutritivo e saudável. Estudos comprovam que o calor e um aminoácido chamado cisteína, liberado quando a carne da galinha é cozida, torna o catarro menos espesso. Servida quente, ainda melhora a expectoração.
CHÁ DE PAU-D'ARCO: raiz de efeito antibiótico. Se possível, tomar todos os dias durante o período gripal. Encontrado nas lojas de produtos naturais.
ALHO: estimula os macrófagos. Contém componentes sulfurados, que são antiinflamatórios e antibióticos.

terça-feira, 28 de abril de 2009

Dieta + Exercício = Vida Longa!!!


Hey boyzinhos, se liguem nessa...

Encontrei esse vídeo na web e achei interessante pra caramba!!

Ele mostra de uma forma lúdica que uma dieta balanceada e a prática de atividade física só nos traz um bem danado... E que quem não segue um estilo de vida saudável assim, de uma forma ou outra acaba se dando mal...

Enfim...

Tá esperando o que para começar a ter um estilo de vida totalmente saudável? Mas lembre-se: O prazer do equilíbrio é a chave de tudo!!!

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Anabolizantes


Anabolizantes frequentemente diminuem a produção de receptores de serotonina em regiões do cérebro relacionadas ao controle da agressividade. A serotonina, uma substância responsável por controlar emoções fortes, não pode passar suas informações de um neurônio para outro sem o receptor. Por isso, usuários das comumente chamadas "bombas" têm grande chance de se tornar mais impulsivos, agressivos e ansiosos.

Essa é a conclusão de uma pesquisa feita com camundongos no Instituto de Psiquiatria (IPq) do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) pelo biólogo Guilherme Ambar. A dissertação de mestrado é o primeiro estudo a mostrar que o uso de anabolizantes altera a maneira que a informação genética é trascrita em diversas áreas do cérebro. Ambar foi orientado pela professora Silvana Chiavegatto, do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da USP. O estudo teve apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

O anabolizante nandrolona (conhecido no Brasil por Deca-durabolin) em dose muito altas interferiu no sistema da serotonina. Por isso, a agressividade pode ter um componente molecular, explica Silvana Chiavegatto.Para a serotonina atuar no cérebro, ela precisa de proteínas receptoras. Como primeiro passo para fabricá-la, os neurônios produzem o ácido RNA mensageiro. Ambar percebeu que a quantidade de RNAs mensageiros produtoras desses receptores de serotonina era entre 37% a 66% menor em camundongos que receberam anabolizantes.

Para realizar a pesquisa, Âmbar criou dois grupos de camundongos em condições idênticas. A partir do terceiro mês de vida, quando os camundongos já são adultos jovens, um dos grupos recebeu o anabolizante nandrolona por 28 dias. As doses foram semelhantes às usadas em academias - 10 a 100 vezes maiores do que as utilizadas pelos médicos em tratamentos. Depois desse período, Ambar analisou os neurônios de três regiões do cérebro: hipocampo, hipotálamo, córtex pré-frontal e amígdala.

Nos testes, os camundongos que tomaram anabolizantes se mostraram mais agressivos e ansiosos.- Os animais se comportaram como as pessoas que abusam de anabolizantes. Camundongos têm no cérebro um sistema para controlar emoções parecido com o nosso. Por isso, há fortes indícios de que os anabolizantes podem mudar a expressão de genes também no cérebro humano, diz Silvana Chiavegatto.Segundo informações do Centro Brasileiro de Drogas Psicotrópicas (CEBRID), o Deca-durabolin é um dos anabolizantes mais utilizados no País. Um levantamento do Centro realizado em 108 cidades em 2005 mostra que 0,9% da população já utilizou anabolizantes alguma vez. Os maiores consumidores são homens entre 17 e 34 anos e o uso é maior na região Sudeste. O uso de anabolizantes aumentou 201% entre 2001 e 2005.



Fonte: USP

quinta-feira, 16 de abril de 2009


HIDRATAÇÃO: Otimizando seu desempenho

Para falar de otimização do desempenho de desportistas ou atletas não pode-se esquecer da hidratação, que é fundamental. A água desempenha funções fundamentais no organismo.

Funções da Água:
-
bom funcionamento do organismo;
- preservação das funções fisiológicas;
- transporte de nutrientes;
- regulação da temperatura corporal.

Quando se realiza algum tipo de exercício físico o corpo tem alguns desafios para enfrentar:
- dissipar o calor para o ambiente (regulação da temperatura do organismo);
- evitar a hipohidratação (perda excessiva de água).


Se ocorrer essa hipohidratação ou desidratação, pode sentir:
1. Menor disposição;
2. Câimbras musculares;
3. Perda de coordenação;
4. Distúrbios intestinais;
5. Diminuição da performance (Sistema Cardiovascular fica prejudicado por diminuição do débito cardíaco);
6. Regulação térmica (o corpo sem a água não consegue dissipar o calor do corpo).

Alguns estudos mostraram que com 1% de perda de água já prejudica, diminuindo, o desempenho do atleta.

Em locais de temperaturas elevadas, a desidratação pode mais rapidamente, principalmente pela produção maior de calor e com isso a utilização de mais água para a dissipação do mesmo para o ambiente em forma de suor por exemplo.

Em ambientes com temperaturas acima de 28°C há um risco muito alto de desidratação, quando o ambiente varia de 23° a 28°C o risco é alto.

Quando um desportista ou atleta, principalmente, for realizar exercícios mais intensos nesses ambientes muito quentes deve-se fazer algumas prevenções:
- Aclimatação (ir uma semana antes da competição ao local e trinar para se acostumar com o ambiente);
- Roupas adequadas (não usar roupas quentes e que não deixam ocorrer a evaporação do suor, pois a temperatura do organismo pode subir muito causando problemas no Sistema Nervoso Central);
- Uma boa hidratação é imprescindível para a manutenção da quantidade de água no organismo e assim melhorar o seu desempenho.

O suor é composto de água, sódio, potássio e pequenas quantidades de cálcio e ferro. Quando há uma perda excessiva de suor sem a reposição de água e destes eletrólitos, pode ocorrer a hiponatremia que é a perda de sódio pelo suor, ou ingestão de grandes quantidades de fluídos, e que pode acarretar em coma e morte. Para a hidratação ou reidratação, as bebidas esportivas são uma boa opção para atletas de alto nível, pois são aquelas que repõe a água perdida durante o exercício físico, além de carboidratos e sais minerais, liberados juntos do suor.
Para evitar a hiponatreimia:
- ingerir alimentos ou bebidas que contenham sódio;
- não ingerir muito mais líquidos do que o perdido pelo suor.

Então, quando e quanto beber de líquidos no geral?

Antes: 2 horas antes do treino ou competição ingerir de 400-600ml de água
Durante: a cada 15-20 minutos beber de 120-500ml de líquidos em geral (alternar água e bebidas esportivas)
Depois: imediatamente após o treino ou competição consumir no mínimo de 450-650ml de água e bebidas esportivas

Dicas gerais sobre bebidas esportivas:
- São importantes apenas para indivíduos que praticam mais de 1 hora de exercício físico intenso. EX: corrida, ciclismo, etc;
- Ingerir durante e depois do exercício físico. Principalmente quando estiver muito calor;
- As bebidas esportivas devem ter uma concentração de carboidratos entre 6-8% (olhar rótulos);
- Lembre-se: a água de coco é uma ótima bebida hidratante.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Dicas Nutricionais para Atletas

O exercício prolongado realizado em altas temperaturas, leva a redistribuição do sangue para a pele para permitir a adequada evaporação. Conseqüentemente, a fluidez de sangue para órgãos como fígado, rins e intestino é reduzida, prejudicando a absorção do carboidrato e levando a redução na sua oxidação durante o exercício. Isso explica porque a suplementação de carboidrato durante exercícios em altas temperaturas não exerce efeito na performance.

Após um treino de resistência, principalmente longo, procure ingerir alimentos ricos em carboidratos no prazo de, no máximo, duas horas. É nesse período de tempo que a enzima glicogênio-sintetase atinge seu pico, favorecendo a ressíntese de glicogênio e repondo seus estoques no fígado e nos músculos.

Talvez você já tenha ouvido falar de que o excesso de exercícios físicos provoca envelhecimento precoce. E isso é uma verdade. Isso se deve à produção excessiva dos chamados Radicais livres, que são moléculas que contém um elétron não pareado em sua órbita. Exercício físico, estresse, alimentação incorreta e fumo são os maiores causadores dessa produção excessiva. O aumento de radicais livres durante o exercício pode ocorrer pelo aumento no nível de catecolaminas, pela produção de ácido lático, aumento da auto-oxidação da hemoglobina, pela hipertermia e, principalmente, pelo aumento no consumo de oxigênio.Para neutralizar os efeitos nocivos dos radicais livres no organismo torna-se necessária a ingestão adequada dos nutrientes antioxidantes como vitamina C, vitamina E, betacaroteno, zinco, selênio e manganês. Essa suplementação deve ser realizada por meio dos alimentos, pois, por exemplo, a suplementação sintética da vit C aumenta a oxidação do ácido ascórbico (vit C), não contribuindo para a defesa antioxidante.

Portanto, procure alimentar-se o mais corretamente possível, variando os alimentos e procurando ingerir de tudo um pouco. Lembre-se: quanto mais cores diferentes de alimentos estiverem em seu prato, mais saudável será esta sua refeição!




Fonte: http://www.abranufi.com.br/

sábado, 4 de abril de 2009

Nutrição durante o treino



Manter uma alimentação adequada durante o treinamento é uma das chaves para o sucesso nas competições.



O gasto energético na atividade física deve ser incluído no cálculo das necessidades energéticas, que levam em consideração também o metabolismo basal e a termogênese dos alimentos. Dependendo da intensidade e duração do treino a ingestão calórica necessária pode aumentar consideravelmente. As necessidades devem ser estimadas levando-se em consideração a modalidade praticada, duração e intensidade do treino.
A avaliação antropométrica, incluindo peso e medida das dobras cutâneas, permite a avaliação da evolução corporal, e o monitoramento das alterações decorrentes da ingestão alimentar e do treinamento.
Os macronutrientes devem estar em equilíbrio. Os carboidratos, o principal substrato energético do nosso organismo, devem contribuir com 60% - 70% das calorias totais. Sempre devem ser preferidas as opções integrais. Apesar das necessidades protéicas estarem aumentadas durante a atividade física, essa necessidade é facilmente suprida através de uma alimentação equilibrada. Os lipídios devem completar o valor calórico diário, sem ultrapassar os 30% recomendados nos guias de prevenção de doenças cardiovasculares. Deve-se ainda equilibrar a ingestão de ácidos graxos mono, poli e insaturados.
O hábito de ingerir líquidos antes, durante e após a atividade deve ser introduzido e estimulado durante o treinamento, sempre em garrafas individuais e com válvulas.
Os horários das refeições e a seleção dos alimentos devem respeitar a disponibilidade do atleta.

QUANDO E O QUE COMER ANTES DO TREINO

A refeição que precede o treino deve:

· Permitir que o estômago esteja relativamente vazio antes do início da atividade
· Prevenir ou minimizar alterações gastrintestinais
· Ajudar a prevenir a sensação de fome
· Ajudar a prevenir a sensação de fadiga
· Garantir o fornecimento adequado de energia (carboidratos)
· Contribuir para um estado de hidratação adequado.

Em geral, uma alimentação sólida pode ser ingerida 3 - 4 horas antes da atividade, o que permite o esvaziamento gástrico quase total, ao mesmo tempo em que diminui a sensação de fome. Recomenda-se a seleção de uma refeição de fácil digestibilidade, com predominância de carboidratos e menor proporção de proteínas e gorduras.


Devem ser evitados:

· Alimentos que causem flatulência, aumento da acidez estomacal, azia, como por exemplo, leguminosas, alguns tipos de hortaliças, alimentos muito fibrosos e muito condimentados;
· Volume de alimentos que possa estimular a movimentação intestinal (peristaltismo) durante a atividade;
· Alimentos com alta concentração de açúcar que podem retardar o esvaziamento gástrico ou criar um efeito osmótico reverso, aumentando o conteúdo de fluido do estômago e provocando náuseas e câimbras. Altas doses de frutose podem provocar diarréia;
· Alimentos e preparações desconhecidas;
· Alimentos que, por experiência individual de cada atleta, já tenham provocado algum mal estar ou alteração gástrica;

Refeições líquidas, preparadas a partir de fórmulas à base de carboidratos, podem substituir refeições sólidas pré-atividade. Em algumas situações pode ser uma opção mais vantajosa em relação à praticidade (menor tempo de preparo).
Cuidados especiais devem ser tomados em relação à hidratação.

DURANTE A ATIVIDADE:

Manter a hidratação constante. Deixar a garrafinha próxima e habituar-se a ingerir água sempre que possível.
A utilização de bebidas acrescidas de carboidratos deve acontecer em eventos de longa duração ou alta intensidade ou caso o atleta participe de mais de um tipo de atividade.


APÓS A ATIVIDADE:

Principais objetivos: hidratação e recuperação dos estoques de energia.

Imediatamente após o exercício, a enzima glicogênio-sintetase é ativada pela depleção dos estoques de glicogênio e é importante iniciar a reposição de carboidratos com o objetivo de repor esta reserva. É interessante ingerir uma fonte de carboidratos, que pode ser adicionado à água.